quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Fevereiro tem Carnaval.

Alguns dizem que o lugar não importa, que é a companhia que faz o momento ser bom; outros querem a festa, a bagunça, bebida; e têm os que preferem descansar.
Pois eu fiz tudo isso. Foi MARAVILHOSO!
A viagem foi muito linda, nunca tinha viajado para interior, desde que nasci sempre estive inundada nessa fumaça da cidade e rodeada de prédios, nunca tinha visto 'tanto verde'... Fiquei fascinada antes mesmo de chegar no local, olhava da janela do carro cada serra, e as fezes de passarinhos que caiam no vidro da frente (até isso era bonito, hehe).
O "guia" ia contando as histórias das cidades por onde passávamos, claro que a maioria das coisas era mentira, mas era interessante o que ele falava. Nas cidadezinhas as pessoas não usavam capacete, eu fiquei espantada por que a vida toda fui obrigada a andar com aquele negócio na cabeça apertando os poucos neurônios que restavam das últimas vezes que havia usado.
Quando chegamos nada de tirar mala de carro, pra quê essa organização?! Fomos direto para a Balsa, toda de madeira e boiava com garrafa peti, e não tinha sido nenhum engenheiro que tinha construído, conheci pessoas maravilhosas, que só se importavam em se divertir.
Conheci o açude, a praça, barzinho, boa parte da cidade, mas teve um lugar que me chamou bastante atenção, a Vila Trapiá, e cheguei a conclusão que Caio Porfírio Carneiro já havia estado lá; não podia uma pessoa descrever tão bem num livro um lugar imaginário que existia igualzinho ali, na minha frente. Os enormes campos no caminho, os animais soltos, o rio, tudo. Passamos por um lugar onde as pessoas eram humildes mas nem por isso tratavam nem eram tratados diferentes, pessoas muito boas, que admiravam e se divertiam com a gente, foi muito bom aquilo tudo.
A noite na praça era animada, bandas tocando, lugar para circular no meio das pessoas com muita tranqüilidade e claro que as típicas dancinhas do meu amor. As companhias muito boas, sem falar no irmão-risadinha...
Mas o melhor mesmo foi conhecer a estátua de Juscelino Kubitschek... Ai, ai... Perfeito.
Eu não queria que tivesse acabado. Juro que aguentaria dormir, passear, comer, dançar, mais alguns dias, e sem reclamar.

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